sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Site Consciência.org


Galera ta ai mais uma dica de um site bom para pesquisas acadêmicas, principalmente em filosofia.O site, como o próprio nome diz, é para nos auxiliar a ter CONSCIÊNCIA. Então não perca tempo, da uma acessada.
http://www.consciencia.org/

Ética a Nicômaco - Aristóteles

Galera, é interessante que para o desenvolvimento da aula, seja feito a leitura do resumo da obra Ética a Nicômaco do filósofo grego Aristóteles. Como a obra é um pouco extensa, segue abaixo link de acesso ao resumo do livro.

http://www.consciencia.org/aristotelesjosemar.shtml

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

FIL POLÍTICA - CONTRATUALISTAS

A FILOSOFIA POLÍTICA CONTRATUALISTA.

O desenvolvimento das idéias acerca da origem do mundo e das coisas, advindas do distanciamento entre a produção do conhecimento e a moral católica, engendrou a procura por novas explicações acerca do surgimento da sociedade civil. Como surgiram as primeiras sociedades? Foram famílias que cresceram e formaram os primeiros agrupamentos humanos, que mais tarde deram origem às vilas e, posteriormente às cidades? E o Estado? Como surgiu? O Estado antecedeu a sociedade, ou a sociedade veio antes do Estado? Qual o fundamento que explica o surgimento do Estado e, conseqüentemente, por quê as pessoas devem obedecer às ordens emanadas no âmbito do Estado? Como poder-se-ia justificar e legitimar o poder do Estado sobre os indivíduos?
A doutrina contratualista procurou responder a algumas dessas perguntas. Apesar das divergências existentes entre cada autor contratualista, há um liame que "amarra" suas teorias, e que por fim, acaba por caracterizá-los como tal, como contratualistas.
Para os contratualistas, a sociedade antecedeu o Estado. Primeiramente, os indivíduos se uniram em grupos, que eram a princípio desorganizados do ponto de vista do poder político, e onde imperava, diante da ausência de uma autoridade geral e de regras de convivência, a lei do mais forte. Nesse momento, ao surgir um conflito de interesses entre dois ou mais indivíduos, satisfaria sua pretensão aquele que fosse forte o suficiente para subjugar os demais. A esse estágio, os contratualistas chamam de estado de natureza. Vive aí, o homem, em estado de absoluta natureza, em que predomina a força, e a violência é a única forma de solução de conflitos. O estado de natureza caracteriza-se pela insegurança, pela incerteza e pelo medo.
Os contratualistas pregavam que, em determinado momento, desejando os homens instaurar a segurança e a paz social, reuniram-se todos e celebraram um contrato, a que chamaram de contrato social, ou pacto social. Através desse contrato, todos concordaram em abrir mão de parte ou de toda sua liberdade, transferindo-a para um soberano, que teria por incumbência organizar a sociedade e manter a paz, solucionando os conflitos, diminuindo assim as desigualdades relacionadas à força física.
É a partir desse ponto que os autores começam a divergir: cada um acredita em uma forma de governo, e defende um projeto político, com as conseqüências advindas de sua eventual instauração. Dentre os contratualistas, três merecem destaque, embora não sejam os únicos autores importantes: Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.

5.1.Thomas Hobbes

Para Thomas Hobbes (1588-1679), o homem era naturalmente mau, mesquinho, invejoso e egoísta. Seu grande objetivo na vida era obter mais vantagens do que os outros.
Assim, segundo Hobbes, vivendo no estado de natureza, a humanidade tendia a viver sempre em conflito, guerras e disputas entre si. Dessa forma, seria difícil para o homem preservar seu bem maior – a vida, uma vez que, por exemplo, mesmo os mais fortes são vulneráveis quando dormem.
Para acabar com esse clima de "guerra eterna", os homens se reuniram e celebraram um pacto social, através do qual abdicavam de parte de sua liberdade, em favor do soberano, que passaria a ter plenos poderes para organizar a sociedade e dirimir os conflitos, impondo aos indivíduos a sua decisão.
Hobbes foi, dessa forma, um ferrenho defensor do absolutismo. Para ele, apenas dispondo de plenos poderes (já que fora o único a não participar do pacto), o soberano poderia manter a paz e a ordem na sociedade. Poderia, se julgasse necessário, matar, mentir, não manter a palavra empenhada, etc., sem dever quaisquer satisfações a quem quer que fosse.

5.2.John Locke

A importância de John Locke (1632-1704) para o desenvolvimento do pensamento político ocidental parece não ter, à primeira vista, tanto relevo. O que chama a atenção, em verdade, é o fato de Locke haver representado, talvez pela primeira vez, o ideal político de uma classe, naquele momento em franca ascensão no cenário político e econômico europeu: a burguesia.
Locke, avesso ao ideal político hobbesiano, foi o defensor por excelência da manutenção do poder político do Parlamento inglês, em contraposição ao absolutismo do rei.
À semelhança de Hobbes, Locke foi um contratualista. Este, porém, preconizava que o pacto social tinha por fim a proteção da propriedade privada pelo Estado.
Locke acreditava que cabia ao Estado proteger a propriedade privada, a ordem e a paz, e que, na medida em que não o estivesse fazendo a contento, seria perfeitamente possível e lícito desfazer o pacto, já que o mesmo não cumpria sua finalidade.
5.3.Jean-Jacques Rousseau

Rousseau (1712-1778) foi um iluminista. Seu pensamento influenciou toda a geração posterior de poetas, romancistas e contistas. Seu ideal político serviu de mote para a Revolução Francesa de 1789.
Rousseau também foi um contratualista. Porém, ao contrário de Hobbes, acreditava que o homem era essencialmente bom: vivendo no "estado de natureza", não era capaz de fazer o mal, exceto para se defender; sendo tudo acessível a todos, não havia motivo para disputas interpessoais.
Tudo começou a dar errado, segundo Rousseau, quando surgiu a propriedade privada. Sobre como isso se deu, afirma ele:
O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: "Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém!"
Portanto, para Rousseau, os homens seriam naturalmente bons, e seria a sociedade a lhes corromper. Para o iluminista suíço, o estado de natureza seria, portanto, melhor do que a sociedade civil. Não sendo, entretanto, possível voltar ao estado de natureza, busca desenvolver um sistema político que minore as diferenças entre os homens, criadas pela sociedade civil. Rousseau se referia, principalmente, ao falar em "diferenças", da propriedade privada, para ele, a mãe e rainha de todas as misérias humanas.
Os homens, assim, na concepção rousseauniana, firmaram um pacto, o contrato social, segundo o qual todos governariam juntos, em prol do bem comum. Rousseau pregava, portanto, que o Estado existia não para defender interesses particulares, e sim para defender a "vontade geral". Isso foi tão enfatizado por Rousseau, que ele chamou a vontade geral, ou seja, a opinião comum de todos os cidadãos de "soberano". Ao contrário de Hobbes, por exemplo, para quem soberano era o rei.

Bibliografia:
- ALMEIDA, Rodrigo Andrade de. Panorama histórico da filosofia política, da antigüidade ao período pós-revolucionário . Jus Navigandi, Teresina, a. 9, n. 835, 16 out. 2005. Disponível em: . Acesso em: 30 Out 2005.

AULA 3 - DOGMATISMO E CETICISMO

CETICISMO E DOGMATISMO EM FILOSOFIA

CETICISMO

O cético, no sentido comum, é aquele que desconfia de tudo, que não acredita nas possibilidades que estão à sua frente. Por exemplo: alguns alunos, no inicio do segundo semestre letivo, diante do seu mau desempenho escolar, tornam-se céticos com relação à possibilidade de aprovação e não se esforçam mais.
Em filosofia, dizemos ceticismo a corrente de pensamento que duvida de toda e qualquer possibilidade de se chegar ao conhecimento verdadeiro.
A Atitude cética é típica das épocas de crise, quando verdades estabelecidas são destruídas, sem que se tenham, ainda, propostos novos princípios sobre os quais fundamentar o conhecimento e as ações. Nesses momentos, coloca-se tudo em dúvida, examinam-se todas as certezas, opiniões e crenças, numa busca de solo seguro sobre o qual construí um novo saber.
O ceticismo, ainda, inspira a atitude crítica e questionadora da filosofia contemporânea, colocando questões sobre a relatividade do conhecimento e os limites da razão.

DOGMATISMO

No senso comum, o dogmático é a pessoa que acredita ter a posse da verdade e se recusa ao diálogo, não admitindo o questionamento de suas certezas. Encontramos essa atitude em muitas situações do cotidiano: desde governos a escolas e pais dogmáticos, que se recusam a colocar em discussão certas regras que, para eles, são as únicas verdadeiras e corretas.
Em filosofia, dogmatismo assume sentidos um pouco diferentes entre si, mas interligados. O primeiro sentido de dogmatismo é a admissão de que se pode conhecer as coisas em si e de que esse conhecimento é confiável para nos guiar na vida prática diária.
No segundo sentido, dogmatismo é a doutrina, ou atitude, que afirma, de modo absoluto, sermos capazes de chegar a verdades seguras exclusivamente por meio do uso da razão.

REFERÊNCIA

ARANHA, Maria L. A. MARTINS
, Maria H. P. Temas de filosofia. Ed. Moderna. São Paulo: 2005.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

AULA 2 - CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO

CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO

Ao contrário do estereótipo que afirma que o filósofo é um ser com a cabeça nas nuvens, sem nada conhecer da vida, a prática da reflexão filosófica nos coloca dentro da vida, não para aceitá-la como dado imutável, mas para revirá-la até encontrar seus sentidos mais profundos. O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, descobrindo seus significados.
Como isso é feito?
Em primeiro lugar, vamos estabelecer o que é a reflexão. Refletir é pensar, considerar cuidadosamente o que já foi pensado. como um espelho que reflete a nossa imagem, a relfexão do filósofo deixa ver, revela, mostra, traduz os valores envolvidos nos acontecimento e nas ações humanas.
Para chegar a essa revelação, a reflexão filosófica, segundo Demerval Saviani, deve ser:
a) Radical, ou seja, ir até a raiz dos acontecimentos, aos seus fundamentos. à sua origem, não só cronológica, mas no sentido de encontrar os valores originais que possibilitaram o fato. A reflexão filosófica, portanto, é uma reflexão em profundidade.
b) Rigorosa, isto é, seguir um método adequado ao objeto em estudo, como todo o rigor, colocando em questão as respostas mais superficiais, comunas à sabedoria popular e a algumas generalizações científicas apressadas.
c) de Conjunto, pois, c omo ja foi dito, a filosofia não considera os problemas isoladamente, mas dentro de um conjunto de fatos, fatores e valores que estão relacionados entre si. A reflexão filosófica contextualiza os problemas tanto verticalmente, dentro do desenvolvimento histórico, quanto horizontalmente, relacionando-os a outros aspectors da situação da época.
Por isso, embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diveras - dependendo das premissas de partida e da situação histórica dos próprios pensadores -, o processo do filosofar deverá sempre resultar em uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto.
Segundo Gilles Granger, filósofo francês, "resignar-se a seta condição plural do conhecimento filosófico não é, necessariamente, professar um relativismo. se o conhecimento filosófico é relativo, não é por ser o puro e simples reflexo de uma época ou de um temperamento, de toda forma. O conhecimento filosófico é, sob seus diferentes avatares, a interpretação da experiência de uma época, de um homem ou de um grupo, pois, como toda obra humana, historicamente marcado".
REFERÊNCIA: ARANHA, Maria L. A. MARTINS, Maria H. P. Temas de filosofia. Ed Moderna, São paulo: 2005

Aula 1 - Por que filosofia?



INTRODUÇÃO
A adolescência é um momento privilegiado da vida, pos é quando começamos a questionar regras, valores, comportamentos, crenças , idéias. É a etapa da vida em que escolhemos quem queremos ser, começamos a desenhar um projeto de futuro. Os modelos de comportamento de nossas familias, que seguimos durante a infância, ja não bastam. queremos experimentar outros modos de viver, de ser, de aparecer, Surgem as perguntas: quem sou? de onde vim? pra onde vou? o que desejo do futuro? Como realizar os meus sonhos?É nessa fase da vida que se dá, então, o inicio do processo de reflexão filosófica. Vamos conhecer algumas de suas caracteristicas e conceitos fundamentais, que vão enriquecer o debate que travamos internamente e com o mundo.
A TAREFA DA FILOSOFIA
A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. Ela não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é antes de mais nada, um mode de se colocar diante da realidade, procurando refletir sobre os acontecimentos a partir de certas posições teóricas. A filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe, critica, coloca em duvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida.A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Questiona as práticas politicas, técnica, ética, economica, cultural.
O NASCIMENTO DA FILOSOFIA
A reflexão filosofica nasceu na Grécia no século VI a. C. com os filósofos que antecederam a Sócrates. A passagem da cibscuebcua nutuca e religiosa para a racional e filosófica não foi feita de um salto. Esses dois tiupos de consciencia coexistiram na sociedade grega, assim, como dentro de certos limites, coexistem na nossa.A filosofia grega é marcada pela cosmogonia, ou seja, o estudo do cosmos. Sobre a origem das coisas, da árché (principio de tudo).Assim, como exemplo temos Tales de Mileto que afirmava ser a água a origem de tudo. Heráclito dizia ser o fogo quem dava origem a tudo que existe. Demócrito dizia ser algo não definivel mas indívisivel, era o a-tomo (não divisivel), assim como o conceito comum que temos hoje em dia de átomos. Para Demócrito tudo era formado por átomos (particulas não divisiveis).
O PENSAMENTO FILOSÓFICO
Quando a filosofia surgiu, entre os gregos, no século VI a. C., ela englobava tanto a indagação filosófica propriamente dita quanto o que hoje chamamos de conhecimento científico. O filósofo teorizava sobre todas as coisas, por isso filósofos como Aristóteles possuem grande escritos sobre as diversas áreas do conhecimento: biologia, ética, movimentos dos corpos, física, lógica, etc...Com o auge do império romano, roma passa a ser o centro da atividade intelectual da época, incorporando cultura de outras regiões, como a grécia. Por isso até o século I, a filosofia romana tem como base e principios a filosofia grega.No entanto com o surgimento da religião cristã, que passa a dominar não somente o governo mas também a atividade cultural, intelectural, a filosofia inicia seu período medieval. Período marcado pela doutrina da religião cristã. Assim, como filósofos expoentes dessa época temos: Santos Agostinho, São Tomaz de Aquino, Santo Anselmo, entre outros. Ainda nesse período a filosofia era o conjunto total de todos os conhecimentos (cosmologico, ontologico).A ruptura da filosofia com as demais áreas do conhecimento irá ser realizar a partir do século XVI quando Descartes (filósofo francês) da inicio ao período moderno, a divisão do todo para se estudar as partes, ou seja, com isso passa a surgir as disciplinas de geografia, psicologia, matemática, física, etc...
Referência: ARANHA. Maria L. A. MARTINS. Maria H. P. Temas de filosofia. Ed. Moderna. São Paulo: 2005

domingo, 17 de fevereiro de 2008

coisa de louco

essa tal de tecnologia, nunca funciona quando precisamos

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Inicio da jornada

Inicia mais uma jornada, pessoal, profissional, filosofal.
Palavras disperças que possam contribuir em algo ou não.
Mas que seja um elo de comunicação.

Abraços aos loucos que embarcarem nessa.

Marcelino